quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Nota sobre debate do Plínio.

Fui a um debate hoje no salão nobre do IFCS onde o tema era campanha à presidência do Plínio de Arruda Sampaio, candidato pelo PSOL. E senti que algumas pessoas ficaram encantadas pelo discurso e pela proximidade com o candidato a presidência do Brasil.
Quando o Chico Alencar abriu a mesa de debates com o seu discurso sobre a importância da juventude apoiando a esquerda, a campanha do Plínio, a luta pela reforma agrária neste cercado de terra que por algum motivo é um país e tem nome: Brasil, eu via os rostos dos companheiros que encantados, trocavam os adesivos do PT pelo PSOL, e acreditando que nós seremos os grandes realizadores da revolução!
Não devemos lutar para hoje, o tempo da história não é o nosso tempo. A gente faz a história, mas ela é contada e montada a longo prazo! Não acredito que irei ver essa revolução e não me denomino pessimista por isso, acredito que junto com meus companheiros irei abrir as portas para que ela aconteça... Afinal, acho um discurso nacionalista e suicida querer revolucionar apenas esse país.
Não vejo a revolução como transformação territorial vejo como transformação global, nada me adianta saber que alcancei meu objetivo no Brasil mas na África do norte ainda se sofre por fome, por HIV... Acredito que é gradual, e por ser gradual credito que a longo prazo e com corações e mentes voltadas para esse objetivo -a revolução- é possível.
Ainda não vejo Cuba como um exemplo socialista, me custa acreditar naquela falta de democracia mais me fomenta ver que é possível ter saúde, educação, e comida para todos! Diria que é umdos países que deu seus passos para essa tal revolução falada por Chico e Plínio, que acreditam em um mundo socialista ou seja, mais justo, feito para toda sociedade e não para uma minoria que super explora a maioria.

[clara anastacia]