quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Dança-flor.

A moça dança.
Entre as amigas ela é demais,
até cruzar sei olhar com um Dom, qualquer.
que vai pegar a flor e ira despetalar.

E não vou mais usa-la no cabelo
E não vou dar ao meu amor
Não vou mais tirar o sorriso daquela que tanto me amou.

Murcha amor, murcha.
O amor murcha como as rosas
que cultivei em meu jardim e você acabou por fim.

E não vou mais usa-la no cabelo
E não vou dar ao meu amor
Não vou mais tirar o sorriso daquela que tanto me amou.

[Clara Anastácia]

Pro meu bem saber.

Estou parada, meu bem.
Esperando um sinal verde,
de você, de mim, de outro...
Não quero mais, amorzinho, chorar sua perda.
Eu não vou mais, meu carinho, pedir que me acolha.
A lembrança me basta.
EU NÃO SOU DESCARTÁVEL.
Ouvir?
Eu fico olhando essas meninas que se encantam e desencantam por você...
E eu, eu... Eu?
Ah, meu bem, eu durmo e acordo pensando, me preocupo e me afogo em você!

E ai?

Eu sei que não vai fazer nada, nunca fez.
Me olha como olha uma obra falsa, sem menor encanto.
Já sentiu saudade? NÃO.
Eu sei que não...
SAUDADE, palavra que me mata uma hora dessas.

Anda fale!

Nunca diz nada, apenas cala o violão e some, Anda some, some, some, some,
some, some, some. vai embora.

se desfaz em mim.

[Clara Anastácia]