terça-feira, 31 de agosto de 2010

Adeus da inocência.

Eu acreditava em tudo, quase!
Eu acreditava que seria bailarina
e iria embora com o circo
ou qualquer trupe mambembe.

Acreditava em fadas e bruxas...
eu, eu um anjo sem asas
que acreditava fazer o bem a todos
só fui deixando todos cheios de mim.

Eu que acreditava na inocência
agora, uso o batom vermelho da Geni.
Poesias belas, cheias de amores
agora cheiram os poemas de Bodeler
Hoje acredito no grito, na lágrima
nesse cheiro de tristeza que sai dos lençóis.
na grama seca, em vestidos rasgados...
acredito que um homem, é só um homem e mais nada.

[clara Anastácia]

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