segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

1° cena

Ela corria por aqui mesmo entre as arvores cantando a canção que eu
Ensinei -“moça bonita não chora, não sofre, só namora, então me explica por que meu senhor por que eu não sou feliz...”- ai ela tinha uma pureza no olhar que invés de doze anos parecia cinco.
Seu sorriso está apagado junto com a amarelinha no quintal, eu não vou lá não me faz lembrar e eu não quero lembrar quero esquecer é isso eu devo esquecer.
Mas por quê? As lembranças estão tão presentes que mesmo sem pensar,
penso e sem lembra, lembro e choro, sofro, lamento.
A vida foi tão boa pra mim. Gerei o ser mais belo do mundo, tenho as melhores lembranças, pena que não a vi morrer, não quis ir ao enterro
Ver seu corpo em uma caixa apagaria tudo que lembrei até agora.
Covardia? Concordo.

[clara anastacia]

3 comentários:

Anônimo disse...

Discordo.
Não é covardia,é necessidade por sobrevivência.

Clara Anastácia. disse...

mas a personagem acredita que foi covarde... e se ela acredita nisso não fez o sufuciente.

Anônimo disse...

A personagem é uma buxa.[Muito Franca]