segunda-feira, 14 de setembro de 2020

EMERGIR (voltar a superfície depois de um longo mergulho)

 Em quase seis anos de silêncio neste blog ainda durmo desejando sonhar com minha mãe.

 Estive nadando em águas profundas, escrevendo em e-mails e drives, rabiscando cadernos sem pensar muito em publicar.  Coisas importantes mudaram no mundo para todos nós, eu mudei.
 Difícil essa missão de voltar a postar ainda que poucos leiam (ou ninguém) ocupar a nuvem é uma decisão, afinal a internet é como as pinturas rupestres do novo século. Voltei porque percebi que a memoria é algo fundamental para mim e qualquer possibilidade de registro eu quero faze-lo.

Reabrir esse blog é valorizar toda essa minha trajetória com a escrita... Quantos textos que esse blog guarda em rascunho que não foram publicados... Bom, irei respeitar essa Clara Anastácia que de 2010 à 2015 teve a coragem que eu mesma perdi anos depois de postar sem medo de julgamentos.  
Não mais com 19, nem 20 anos agora com 29 anos, quase chegando nos trinta e posso dizer que a escrita tem sido uma boa companhia. Algumas manias de escrita permanecem, mais experimentadas talvez por isso mais interessantes... Mas não irei apagar nada do passado, deixo aqui o passado como essa reverberação do presente.

Fica nesse post a antiga cara do blog, uma foto feita pela Alice, as definições sobre meu eu que me fazem querer revisitar algumas coisas... 
E sobre a frase "meus sapatos estão apertados, para não gritar, escrevo" eu posso dizer que hoje "escrevo porque a palavra é um feitiço".





Antiga capa do blog



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